Thinkers...

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VA - The Polar Express Soundtrack (2004)

.It’s a magic carpet on a rail
Never takes a rest
Flying through the mountains and the snow
Ride for free and join the fun
(You can ride for free)
If you just say yes!
Cause that’s the way things happen
On the Polar Express
You bet!

Wooo wooo the whistle blows
That’s the sound of her singing
Ding ding the bell will ring
Golly look at her go!

You wonder if you’ll get there soon
Anybody’s guess
Cause that’s the way things happen
On the Polar Express

One look is all it takes...

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Mondrian em lego

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Descoberto enquanto andava à procura de uma fotografia do quadro de Mondrian que aparece em Les Nuits De La Pleine Lune (1984). Ainda não encontrei mas também ainda não desisti...

Os álbuns que mais me agradaram em 2007

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Ao contrário do que sucede nos filmes, para a lista dos álbuns que mais me agradaram em 2007 vão mesmo contar todos os álbuns que ouvi ao longo de 2007.

O problema é que isto andava, a bem dizer, um bocado “sem rei nem roque”. Apesar de ter uma ideia mesmo muito boa dos mais de 500 álbuns que ouvi e gostei (se não tivesse gostado não tinha ficado com eles, não é…), olho para a lista e, salvo raras excepções, não consigo distinguir o bom, o muito bom e o excepcional. E isso é muito grave. [Era ouvir, tirar para a parte aquelas músicas que me agradavam particularmente e que queria estar frequentemente a escutar e venha o próximo álbum que se faz tarde] Eis uma das razões que me levou a criar o blog! Agora, cada vez que ouço um álbum que se destaca dos demais e/ou que me agrada particularmente coloco aqui e depois, um dia, quando me assaltarem este tipo de dúvidas, fica bem mais fácil saber do que gostei mesmo a valer.

Portanto, desde Julho, aqui ficam as minhas escolhas:

Os filmes que mais me agradaram em 2007

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Pontos prévios:

1. Seria quase impossível elaborar uma lista dos filmes que mais me agradaram em 2007 se, para essa mesma lista, contassem todos os filmes que vi em 2007. Logo, para a lista que efectuei, apenas tive em consideração os filmes que visualizei em 2007 datados de (2007) e (2006). Incluo também os de (2006) devido ao elevado número de filmes que estreiam num ano mas que só tenho oportunidade de ver no ano seguinte.

Há, no entanto, fora destes limites, dois filmes que me apanharam de tal maneira que tenho mesmo de os referir: De Battre Mon Coeur S'est Arrêté (2005) e Vertigo (1958). Destacá-los num ano em que tive o privilégio de apreciar pela primeira vez filmes como Sunset Blvd. (1950) ou Breakfast at Tiffany's (1961) [de que ainda nem sequer falei aqui no blog], em que “descobri” Kieslowski e comecei a ir ao encontro dos filmes mais antigos de Woody Allen, em que visualizei filmes que entraram de imediato para o meu top10 como Black Cat, White Cat (1998) ou Doctor Zhivago (1965) e em que vi finalmente, com olhos de ver, o portento cinematográfico que é Casablanca (1942), penso que diz bem o quanto gostei deles.

2. Outro factor crítico para a elaboração desta lista foi o facto de se tratar do “ano zero” do weliveonlytodiscoverbeauty. O blog nasceu na primeira quinzena de Julho e, até aí, já eu tinha visto muitos e bons filmes. Películas como, por exemplo, Letters From Iwo Jima (2006), Babel (2006), The Good German (2006), Half Nelson (2006), Volver (2006), The Wind That Shakes The Barley (2006), Children Of Men (2006), The Queen (2006), Das Leben Der Anderen (2006), Zwartboek (2006) ou SherryBaby (2006) integrariam facilmente esta lista.

Mas não quis estar a fazer posts “propositadamente” para que eles pudessem fazer parte da selecção que ocorreria inevitavelmente no final do ano. O seu cantinho no blog está guardado e o seu tempo chegará, mais cedo ou mais tarde. Além disso, sempre tive bem presente que o facto de não fazerem parte da lista teria a vantagem de me permitir colocar alguns filmes que não constariam sequer nela ou seriam remetidos para menções honrosas ;)

Posto isto, aqui ficam as minhas escolhas. São 15 filmes ao todo.

Synchronized Swimming

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O weliveonlytodiscoverbeauty regressa no próximo ano com a lista dos filmes e álbuns que mais me agradaram em 2007. Até lá, deliciem-se com este maravilhoso video, que deve ser das coisas mais belas que coloquei neste blog até hoje.

Um óptimo 2008 para todos!

Acabar o ano em beleza

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Eastern Promises (2007) Depois do mediano A History of Violence (2005), Cronenberg regressa em grande. A história é boa (podia estar mais bem trabalhada, mas enfim...) e o "meio" (o submundo da mafia russa em Londres) é super-interessante. Naomi Watts não desilude e acaba, na minha opinião, por ser Cassel o elo mais fraco do elenco (até o considero muito bom actor mas simplesmente não me convenceu neste papel).
Já Nikolai é, sem sombra de dúvida, a estrela do filme e a "figura" de 2007. Fabuloso (e, por conseguinte, inesquecível) desempenho de Viggo Mortensen. Frio, cruel e implacável mas simultâneamente ambíguo e com um lado mais vulnerável que a presença de Anna acaba por expôr. Como muito bem escreveu a H. "a sua aura preenche o filme, não precisa sequer de falar". Fico a torcer para que Viggo leve para casa o Oscar de melhor actor.

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Venus (2006) Tinha ficado para trás mas em boa hora o recuperei para me fazer companhia neste final de ano. Tal como em Eastern Promises (2007), temos uma personagem acima de todas as outras: Maurice, brilhantemente interpretado por Peter O'Toole. Mas o filme é, diga-se, bem mais que a towering performance de O'Toole (que, muito justamente, lhe valeu a nomeação para o Oscar).
Não posso deixar de destacar igualmente o excelente supporting role desempenhado por Leslie Phillips e as magníficas cenas entre O'Toole e Vanessa Redgrave (que faz de sua ex-mulher e mãe dos seus filhos). As canções de Corinne Bailey Rae assentam que nem uma luva ao filme. Venus (2006) não agradará certamente a todos. Mas eu gostei. E muito.

VA - Woman In Jazz (2007)

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Nina Simone, Ella Fitzgerald, Caecilie Norby, Diana Krall, Cassandra Wilson, Peggy Lee, Billie Holiday e muitas mais. Uma óptima colectânea!

Álbuns escutados na quadra natalícia que merecem uma referência:

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Glen Hansard & Markéta Irglová - Once Soundtrack (2006)

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Jim Tomlinson - The Lyric Featuring Stacey Kent (2006)
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Chris Botti - Live - With Orchestra & Special Guests (2006)
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Fausto Bordalo Dias - 18 Canções De Amor

E Mais Uma De Ressentido Protesto (2007)

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P.S. O álbum ao vivo de Botti e a OST de Once vão garantidamente figurar entre os melhores de 2007 ;)

Filmes vistos na quadra natalícia que merecem uma referência:

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This Is England (2006) The film follows Shaun (played superbly by newcomer Thomas Turgoose), a 12 year old being borough up in early 80's, Thatcher's Britain. He has lost his father in the Falklands war and suffers bullying and isolation until he is befriended by a group of skinheads. The happy band are challenged when Combo, an older, nationalist skinhead is released from prison.
This Is England won Best British Independent Film and Thomas Turgoose won the Most Promising Newcomer Award at the 2006 British Independent Film Awards. A good film, well worth seeing.

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A Perfect World (1993) «Is not Clint Eastwood's best work, but it is a bit underappreciated.» Ora é isso tudo! Sem tirar nem pôr!! A Perfect World (1993) tem bastante qualidade e gostei mesmo do filme. Kevin Costner está muitíssimo bem e o miúdo (T.J. Lowther), que Costner faz refém, então nem se fala. O filme é verdadeiramente destes dois. Eastwood não sabe o que é representar mal e acho que foi a primeira vez que gostei realmente de ver a Laura Dern, que está excelente no papel de criminologista.
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Grosse Pointe Blank (1997) Há imenso tempo que andava para ver esta black comedy com John Cusack (de quem sou particular fã) e Minnie Driver (que considero ser uma actriz muito, muito especial. Bela e talentosa como poucas - por acaso já ouviram algum dos álbuns que ela editou? Muito bons, digo-vos já… -, apaixonei-me por completo por ela em Good Will Hunting. Aquele seu papel foi o casting perfeito, seguido da prestação perfeita. Que “química” com Matt Damon!!).
Em Grosse Pointe Blank não temos uma performance desse nível por parte de Minnie mas há que dizer que ela contracena muito bem com Cusack, esse sim ao seu melhor nível. Alan Arkin está simplesmente excepcional no papel de psiquiatra, Joan Cusack também muito bem [é engraçado que antes de ver os filmes em que ela entra, não sei porquê, tenho sempre um certo receio de vir a achar que ela está “a mais”. No final, verifico que acaba por estar invariavelmente no lugar certo. Foi assim em Broadcast News (1987), Friends With Money (2006) e agora em Grosse Pointe Blank (1997)] e o filme conta ainda com uma muito cuidada ‘eighties soundtrack.