segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Jean-Auguste-Dominique Ingres - Louis-François Bertin (1832)

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Este quadro de Ingres é uma obra verdadeiramente extraordinária e um dos meus retratos favoritos.
A pose escolhida transmite uma sensação de poder perfeitamente adequada ao grande burguês e magnata da imprensa que era, na década de 30 do séc. XIX, Louis-François Bertin. Uma figura possante, dominadora (um autêntico retrato de uma época, se tomarmos Monsieur Bertin como símbolo da burguesia), cujas mãos sobre os joelhos parecem raízes agarradas à terra.
Ingres opta uma composição piramidal, decide deixar sensivelmente metade da tela livre e utiliza basicamente uma só cor (com várias gradações), o que acaba por resultar explêndidamente.
Reparem bem na expressão facial de Monsieur Bertin, com os cabelos em desalinho e aquele olhar fixo e intenso na nossa direcção. É mesmo qualquer coisa, não? Se um dia passarem pelo Louvre, não percam a oportunidade de apreciar esta masterpiece.

VA - Some Like It Hot Soundtrack (1959)

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Os filmes do fim-de-semana (II)

.The Man Who Never Was (1956)
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The Brave One (2007)
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A Room With A View (1985)
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Pela segunda vez desde que tenho o blog, todos os filmes que vi no fim-de-semana me agradaram sobremaneira :))))
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P.S. Jodie, we both know you deserved an Oscar nomination for this one. Love you.

Maggie Grace

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Conforme prometido, aqui fica o post dedicado à Maggie Grace. Devo dizer que não fazia a mínima ideia que ela era tão "conhecida" (uma pessoa não vê Lost e depois dá nisto...) nem que era loura. Anyway, what really matters é que gostei mesmo muito dela em The Jane Austen Book Club (2007). Desde a cumplicidade que conseguiu criar com a mãe, até à capacidade de nos fazer sonhar quando está pensativa. Vamos lá ver como evolui a sua carreira...