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Este quadro de Ingres é uma obra verdadeiramente extraordinária e um dos meus retratos favoritos.
A pose escolhida transmite uma sensação de poder perfeitamente adequada ao grande burguês e magnata da imprensa que era, na década de 30 do séc. XIX, Louis-François Bertin. Uma figura possante, dominadora (um autêntico retrato de uma época, se tomarmos Monsieur Bertin como símbolo da burguesia), cujas mãos sobre os joelhos parecem raízes agarradas à terra.
Ingres opta uma composição piramidal, decide deixar sensivelmente metade da tela livre e utiliza basicamente uma só cor (com várias gradações), o que acaba por resultar explêndidamente.
Reparem bem na expressão facial de Monsieur Bertin, com os cabelos em desalinho e aquele olhar fixo e intenso na nossa direcção. É mesmo qualquer coisa, não? Se um dia passarem pelo Louvre, não percam a oportunidade de apreciar esta masterpiece.
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