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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Les Nuits De La Pleine Lune (1984)
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Os filmes de Rohmer fazem-me lembrar os jogos das grandes equipas de futebol. Ao assistirmos a esses jogos recordamos, aprendemos e não conseguimos deixar de ficar impressionados pela forma como tudo pode ser tão simples e (simultâneamente) perfeito. Como disse Johan Cruijff, "Football is simple. But the hardest thing is to play football in a simple way". E, numa equipa que pratica um futebol dessa magnitude, encontramos sempre, inevitavelmente, o dedo de um grande treinador.
P.S. É impossível não ficar com a música de Elli et Jacno na cabeça, e que escolha fabulosa a do Mondrian para a sala do apartamento de Remi por parte de Rohmer!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Castelo de Leiria
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Um dos aspectos mais interessantes do castelo de Leiria é o facto deste fazer como que a "transição" do castelo medieval (fortificação puramente militar) para o palácio como residência da família real (Palácio da Vila, em Sintra, ring any bell? :)
Na foto a arcaria gótica (restaurada) do Paço de D. João I.

Na foto a arcaria gótica (restaurada) do Paço de D. João I.
Gabriel Yared - Troy [Rejected Score] (2004)
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Ficaram famosos alguns casos em que scores foram rejeitados por realizadores ou produtores. Hitchcock descartou a banda sonora que Bernard Herrmann compôs para Torn Curtain (1966) (o que provocou inclusivé o fim da notável parceria do grande compositor com o lendário realizador). Stanley Kubrick também não gostou da BSO de Alex North para 2001: A Space Odyssey (1968) e substituiu-a por selecções de música clássica.
Temos agora um outro caso que, tudo indica, ocupará igualmente um lugar de destaque na História da música do cinema: a rejeição do score que Gabriel Yared compôs para Troy (2004), e sua substituição por outro da autoria de James Horner. Um autêntico crime! É um score épico, magnífico o de Gabriel Yared. Um dos mais grandiosos e bem elaborados dos últimos anos. Yared, um dos maiores compositores do nosso tempo e que tem o seu nome associado a scores inesquecíveis como The English Patient (1996), City Of Angels (1998) ou The Talented Mr. Ripley (1999) não merecia.

Temos agora um outro caso que, tudo indica, ocupará igualmente um lugar de destaque na História da música do cinema: a rejeição do score que Gabriel Yared compôs para Troy (2004), e sua substituição por outro da autoria de James Horner. Um autêntico crime! É um score épico, magnífico o de Gabriel Yared. Um dos mais grandiosos e bem elaborados dos últimos anos. Yared, um dos maiores compositores do nosso tempo e que tem o seu nome associado a scores inesquecíveis como The English Patient (1996), City Of Angels (1998) ou The Talented Mr. Ripley (1999) não merecia.
Walk The Line (2005)
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Na semana em que vi o encantador Once (2006), parece-me muito oportuno fazer referência a outro filme em que a música desempenha o papel principal: Walk The Line.
Não sou propriamente grande fã do Joaquin Phoenix (nunca percebi porque raio foi ele escolhido para aquele papel no Gladiador...) mas tenho que reconhecer que neste filme esteve realmente muito bem. Quiçá a melhor performance da vida dele (muito por culpa, diga-se, do NOTÁVEL desempenho da Reese Witherspoon que, em muitos momentos, ofusca completamente o J. Phoenix). Aquela cena em June vem perante o público de pés descalços e não queria cantar a canção que Cash escolheu mas em que ele acaba por a convencer em pleno palco a cantá-la é, imho, um dos grandes momentos do filme (e do cinema contemporâneo!), a "química" entre eles resultou excepcionalmente bem.
Walk The Line é mais um filme que reforça a minha ideia de que 2005 foi realmente um ano incrível em termos de qualidade de produção cinematográfica.

Não sou propriamente grande fã do Joaquin Phoenix (nunca percebi porque raio foi ele escolhido para aquele papel no Gladiador...) mas tenho que reconhecer que neste filme esteve realmente muito bem. Quiçá a melhor performance da vida dele (muito por culpa, diga-se, do NOTÁVEL desempenho da Reese Witherspoon que, em muitos momentos, ofusca completamente o J. Phoenix). Aquela cena em June vem perante o público de pés descalços e não queria cantar a canção que Cash escolheu mas em que ele acaba por a convencer em pleno palco a cantá-la é, imho, um dos grandes momentos do filme (e do cinema contemporâneo!), a "química" entre eles resultou excepcionalmente bem.
Walk The Line é mais um filme que reforça a minha ideia de que 2005 foi realmente um ano incrível em termos de qualidade de produção cinematográfica.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Zbigniew Preisner - Trois Couleurs Bleu Soundtrack (1993)
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«Music is an essential part of Krzysztof Kieslowski's trilogy. It not only serves as a background for the story, but it sometimes becomes the characters themselves, or what they are feeling at a particular moment. Zbigniew Preisner's soundtrack makes you feel as if you are one of the characters. Sometimes the music is quiet, almost meditative, sometimes it is grandeur, exciting, and it always fill your heart. Preisner's talent makes this first part of Kieslowski's trilogy one of the most beautiful and striking moments of recent film music history.»

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