segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Into The Wild (2007)

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Vai direitinho para o mesmo saco de 3:10 To Yuma (2007), Gone Baby Gone (2007), The Assassination Of Jesse James By The Coward Robert Ford (2007), American Gangster (2007) e We Own The Night (2007). São bons? São. Têm qualidade? Têm. Mas alguma vez na vida chegam ao patamar de um Persepolis (2007), Atonement (2007) ou Lust, Caution (2007)? Nem pensar. Mais depressa recomendava ou ia rever Bobby (2006), The Brave One (2007) ou In The Valley Of Elah (2007)? Sem dúvida nenhuma!
O propósito de filmes como Into The Wild (2007) é só um e bastante claro: gerar em quem o vê “simpatia” em relação ao personagem principal. Só que comigo, nesse aspecto, Into The Wild (2007) não teve sorte nenhuma. A história fez-me lembrar aqueles alpinistas que decidem ir escalar o Everest e que morrem na sua tentativa. Não tenho pena rigorosamente nenhuma deles. Sabiam dos riscos que corriam e que colocavam a sua vida em jogo. Christopher McCandless, tal como os alpinistas, fez a sua escolha e pagou com a própria vida. Além disso, se não estou em erro, nem 10 semanas se aguentou in the wild. Fraquinho (para não dizer pior), não?
Special kudos however para Catherine Keener (formidável, as always), para Kristen Stewart (já tinha gostado dela em In The Land Of Women (2007) e nota-se que há ali mesmo muito potencial), para as paisagens fantásticas + excelente fotografia do filme e, claro, para o “romantismo” que, quer se queira, quer não, sempre envolve estes road movies.
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P.S. Sean Penn, esta é para ti: ainda bem que a Robin Wright te vai deixar. Sempre fui da opinião que não a merecias.

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